Ter um amigo imaginário é uma realidade de muitas crianças, às vezes materializados em brinquedos, ou mesmo “amigos” fantasiosos.
A princípio, é um evento comum no processo de desenvolvimento da criança e alguns pesquisadores afirmam até que pode contribuir muito para o desenvolvimento. Mas esta situação deve ser acompanhada de perto.
Uma criança de 5 anos consegue contar pequenas histórias, e daí nascem as interações fantasiosas, os medos de monstros, e os amigos imaginários.
Para que ela possa colocar para fora seus sentimentos, aquilo que aprende diariamente, além de representar um contato íntimo consigo.
Os responsáveis não devem negar a existência, nem reforçar esta fantasia, mas conviver normalmente com ela.
É só você pensar na figura do colho da páscoa: ele não existe, mas faz parte do imaginário de milhões de crianças, na fantasia, até que um dia seu desenvolvimento cognitivo não o aceita mais, e isto é o suficiente para eliminar esta de sua fantasia de tantos anos.
Mas, passa a preocupar quando a criança confere seus problemas de comportamento ao amiguinho imaginário. Representa sua dificuldade em assumir seus comportamentos por ela, recrimináveis.
Outro fator preocupante é a criança ficar isolada, não aceitando brincar com outras crianças e só com seu amiguinho imaginário.
Nesta situação, é indicado forte necessidade de consultar um psicólogo para que se possa entender o motivo de tal comportamento.
Lembremos que o Mundo Real também existe, e não só o Mundo Fantasioso!E, pense: esta criança precisa de uma ajuda profissional!
Assim, os amigos imaginários são partes de um todo em direção a um desenvolvimento. O lugar dos pais e/ou responsáveis é fundamental como egos mediadores que auxiliam de modo respeitoso a criança nesse processo.
Osmar C. Ramos
CRP: 03/22237