Os testes psicológicos
são procedimentos sistemáticos de observação e registro de amostra de
comportamentos e respostas de indivíduos, que possuem como objetivo descrever
e/ou mensurar diversas características.
A Resolução n° 002/2003 do Conselho Federal de
Psicologia define requisitos mínimos que os instrumentos devem possuir para
serem reconhecidos como testes psicológicos. Os principais são: considerar os princípios e artigos previstos no Código de
Ética Profissional dos Psicólogos; respeitar as diferenças sociais, culturais e
multifatoriais; e avaliar tudo aquilo que possa estar interferindo nas relações
de trabalho, no processo de exclusão social e desemprego. Estes requisitos lhes
conferem um alto rigor científico.
Há, ainda, outros dois critérios fundamentais na
validação de testes psicológicos: validade e fidedignidade. Validade é quando o
teste realmente mede aquilo que se propõe a medir. Já a fidedignidade, garante
a sua precisão e reprodutibilidade.
Além disso, eles passam por revisões periódicas e,
devido a sua complexidade, são uso exclusivo dos psicólogos.
Por sua vez, os testes não-psicológicos (testes de
revistas, por exemplo) são feitos com base na opinião de um grupo restrito de
pessoas, sem passar por avaliações, ou levar em consideração os requisitos
anteriormente mencionados.